Se você está no mercado de trabalho há um certo tempo e, consequentemente, já passou pela graduação e outros cursos, sabe que o inglês não se resume a regrinhas gramaticais.
Falar inglês, de fato, vai bem além do verbo to be.
Essa constatação é muito simples de se atingir quando se precisa do inglês na prática: em viagens, feiras internacionais, telefonemas, palestras e outros eventos no exterior.
Nesse sentido, é muito comum que pessoas que passaram por cursos de inglês ao longo da vida – às vezes até em mais de uma escola – sintam-se inaptas quando têm o inglês colocado à prova nessas ocasiões.
É possível que até mesmo você, ao menos uma vez, já tenha se sentido “travado” em uma conversa em inglês.
E isso acontece mesmo com uma boa leitura, pronúncia e compreensão da língua inglesa.
Apesar de ser uma situação bastante embaraçosa, identificar a origem desse problema frequente não é tão difícil assim.
Somado a outros fatores, destaca-se um ponto em comum: você não sabe o quanto deveria saber de inglês!
É um pouco chocante pensar dessa forma, mas é preciso admitir: as escolas de inglês convencionais estão completamente focadas na gramática normativa, isto é, baseada nas regras clássicas e frases feitas de conversação.
Apesar de importante no aprendizado formal da língua inglesa, o ensino convencional do idioma não fornece base para uma fluência real do inglês, o que também deveria incluir a desenvoltura e a naturalidade na mesma medida.
Além da escrita, fala e leitura – o básico que toda escola de inglês deve ensinar – há outras situações que podem (e devem) ser vistas em sala de aula, sobretudo entre pessoas adultas que utilizam o idioma no dia a dia ou podem vir a usá-lo.
Para obter a fluência adequada da língua inglesa, é preciso encontrar opções que contemplem, então, o aprendizado de outras habilidades relacionadas ao idioma.
Para facilitar a sua procura pelo método de ensino mais adequado e satisfatório, listamos, a seguir, as 4 principais coisas que você precisa aprender em inglês – além da fala, leitura e escrita, é claro:
1) Apresentar-se e iniciar conversas.
Percebemos que essa é uma das primeiras dificuldades dos não nativos na língua inglesa – isto é, o “approach”.
Não saber como abordar falantes de inglês e a falta de noção dos códigos sociais e de conduta fazem muita falta na hora de cumprimentar pessoas, apresentar-se a elas e desenvolver diálogos que partem “do nada”.
Nas escolas tradicionais, é possível que o aluno aprenda uma série de “frases feitas” para conversação, mas o desenvolvimento da mesma depende inteiramente do retorno da outra parte.
Assim, se você não sabe o que esperar e como reagir às interações iniciais, é muito provável que não conseguirá levar a conversa adiante.
2) Utilizar expressões, interjeições e trivialidades.
Dando continuidade ao tópico acima: você sabia que muitas frases feitas em inglês, especialmente perguntas, não são as únicas faladas nos países de língua inglesa?
Sim, é possível que você tenha aprendido frases exageradamente formais, em desuso, ou até mesmo “fora de moda” para cumprimentar, apresentar-se, despedir-se etc. em inglês.
Apesar de passarem a mensagem, essas colocações o deixam numa situação mais vulnerável diante dos outros falantes, já que mostram que você não tem domínio na língua e/ou soam como amadorismo.
Consequentemente, o diálogo não segue interessante.
3) Lidar com situações extremamente formais ou burocráticas.
Apesar das escolas de inglês convencionais focarem-se em ensinar formalidades da língua inglesa, elas têm uma grande debilidade quando o assunto é ensinar os alunos a serem assertivos em situações burocráticas e muito formais.
Documentações, questões de imigração/entrada no país, conversas comerciais, trâmites legais… Os diálogos que exigem maior complexidade de vocabulário e desenvoltura tendem a ser excluídos do ensino básico de inglês.
Para quem viaja ao exterior ou lida com falantes em inglês no trabalho/estudo, isso se torna um grande problema no dia a dia!
4) Falar sobre o seu trabalho de forma técnica, precisa e esclarecedora.
Nesse sentido, um problema ainda maior é não conseguir verbalizar de forma clara e coerente sobre o seu próprio trabalho, empresa e/ou profissão.
Por conter diversas palavras, terminologias e conceitos, cada universo profissional possui um vocabulário específico – isso vale para qualquer idioma.
Num exemplo simples, pense na diferença entre as palavras que fazem parte do dia a dia dos médicos e dos advogados. Mundos completamente diferentes!
Como as escolas de inglês não têm aprofundamento nesses nichos e lecionam o vocabulário “geral”, o mais usual possível da língua, o aluno obtém boa fala/escrita/pronúncia, mas não sabe desenvolver diálogos a respeito de sua própria profissão, já que não possui este conhecimento.
Se o profissional está conversando com outro falante do inglês justamente para expor seu trabalho, a mensagem não é concluída se ele não consegue se expressar. Ou seja: não há, de fato, um diálogo.
A essa altura deve ter ficado muito claro que o inglês fluente é muito diferente do que as salas de aula convencionais fazem parecer, certo?
Porém, felizmente, há saídas que otimizam o aprendizado real do idioma e fazem com que os alunos – independente da idade destes – sigam evoluindo.
Além dos treinos autodidatas, intercâmbios e exercícios regulares (tarefas ou atividades corriqueiras em inglês), existe, atualmente, a opção de consultoria em língua inglesa.
As consultorias em língua inglesa são focadas nos quatro tópicos citados acima, oferecendo base para uma experiência real em inglês e, consequentemente, auxiliando profissionais a obterem fluência.
Em vez de formar alunos, as consultorias preocupam-se em formar falantes de inglês: pessoas que conseguem se comunicar com firmeza, clareza e domínio.
Caso você se sinta despreparado nestes quesitos, talvez seja a hora de pensar neste novo método e “destravar” suas habilidades.